Há mais de 100 anos, por volta do ano de 1902, aconteceu um fato trágico na fazenda Bonfim, que na época era propriedade o Sr. Paulino Rodrigues de Carvalho.

Era comum naquela região de tempo em tempo aparecer levas de ciganos que se hospedavam em baixo das mangueiras existentes na propriedade.
Em uma dessas levas, chegando em frente a casa grande, vinha montada em uma mula uma cigana grávida de 8 meses acompanhada de seu esposo e seguidos pelos demais ciganos.
A mula empacou em frente a casa grande, e ela, a cigana, com um rifle, bateu no animal para que este seguisse em frente, a arma disparou acidentalmente e a mula começou a pular, derrubando-os no chão e pisoteando somente a cigana.
Em uma dessas levas, chegando em frente a casa grande, vinha montada em uma mula uma cigana grávida de 8 meses acompanhada de seu esposo e seguidos pelos demais ciganos.
A mula empacou em frente a casa grande, e ela, a cigana, com um rifle, bateu no animal para que este seguisse em frente, a arma disparou acidentalmente e a mula começou a pular, derrubando-os no chão e pisoteando somente a cigana.
Seu esposo, os demais ciganos e empregados da casa grande tentam sem sucesso dominar o animal que só parou quando a cigana não resistiu mais e morreu ali mesmo, o esposo desesperado matou o animal.
Passado algum tempo, os moradores da região começaram a fazer pedidos à memória da cigana, em momentos de aflição: mulheres em trabalho de parto complicado, objetos perdidos, filhos doentes, são alguns exemplos.
Os pedidos começaram a ser atendidos e a fama da cigana se espalhou por toda a região.
Ainda hoje pessoas de várias regiões vão até o Bonfim pagar graças alcançadas, acender velas, tocar foguetes e fazer novenas. Este ano(2010) os moradores do local deverão fazer uma capela para o túmulo.
Por: Patrícia Carvalho Coelho