PETROBRAS EM URBANO SANTOS - 1959


Em 1959, chegou em Urbano Santos uma expedição da Petrobrás, hospedaram-se na casa da senhora Santinha na Av. Manoel Inácio s/n. Trazendo desenvolvimento para nossa pequena cidade, empregando várias famílias por mais de um ano.
Hoje na cidade encontra-se algumas relíquias como por exemplo:
Colheres com a marca da Petrobrás.
A Petrobrás contava aproximadamente com 80 homens chefiados pelo gaúcho Dr. Rudi.
A empresa petrolífera tinha a finalidade de fazer estudos geológicos, geográficos e sísmicos.
Urbano Santos servia de pólo, as equipes se descolavam para as outras cidades vizinhas como: Chapadinha, Anapurus, Brejo, Stª. Quitéria, Barreirinhas, St°. Amaro, Axixá, Rosário, Itapecuru e V. Grande. No Itapecuru o estudo era feito tanto por terra quanto pelo rio até Coroatá.
A pesquisa foi feita por toda a região litorânea. O objetivo era descobrir possíveis pontos de petróleo onde foi identificado vários pontos como Barreirinhas, St° Amaro, seus transportes terrestres, Jeep, na água, barcos, canoas e no ar, helicópteros.
A segunda equipe veio em 1966 com acompanhamento próximo a casa do prefeito na época Henri Dualibe, onde hoje é a casa do Sr. Valdivino Correa. Um dos chefes administrativos era Dr° Braga que por sinal construiu família com uma jovem filha de Urbano Santos, Mª Tereza Soeiro Araújo (Tetê), filha do Sr. Francisco dos Arujos e Auridéia Soeiro.
Para o estudo de topografia usavam aparelhos de leitura do solo chamando “Alidade” e a gravimetria da terra era feita com um aparelho chamado gravimetro.
Dados fornecidos pelo Dr. Amadeu Sousa Santos, filho de Urbano Santos que fez parte das equipes de pesquisas da primeira expedição.
Por: Lélia Frazão

3 comentários:

  1. Amiga Lelia, interessante seu trabalho, assim resgatamos a historia de nossa querida cidade.

    Ass: Alzeide Santos

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  2. Maravilhoso a realização deste trabalho. Alunos da TURMA DE CIÊNCIAS SOCIAIS,v6 estão d parabêns. Bjõa p/ minha mãe q estuda nesta turma ANA CLÁUDIA COSTA.

    Ass: Eclésia Kauana

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  3. A producao historiografica regional, requer um resgate da memoria local, porem isso só nao basta! Dessa maneira ficamos refens de uma historia de objetos, de herois e de personagens,um grande erro quando intenciona-se "produzir" Historia.Traçar um perfil do cotidiano, das sociabilidades e das diferenças sociais concomitantes, faz-se necessario, uma vez que Urbano Santos possui um passado marcado por cenarios de guerra; a Balaiada e na economia sustentada pela escravidao (fins do seculo XIX e inicio do XX).

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